Atividades na Escola - 2º Semestre/2014

Quinta, 13 de novembro de 2014.

DIA DAS GRAFITAGENS

           Finalmente chegou o dia tão esperado por todos, o dia das grafitagens nos muros da escola. Os desenhos foram feitos na quadra, com exceção do desenho mencionado no post anterior, da aluna que desenhou em nossa primeira oficina e o desenho foi tão aprovado que recebeu um muro só para ele, na entrada do segundo piso do Ciep. Junto com a imagem, eles colocaram a seguinte frase de Paulo Freire, um educador muito estudado na escola: “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.” (Paulo Freire). O desenho e a frase ficaram ótimos e tiveram o destaque merecido.
          Na quadra da escola, também tivemos muitos desenhos lindos, todos os alunos fizeram um ótimo trabalho. Alguns desenhos, o grafiteiro desenhava e os alunos pintavam, mas outros, foram eles mesmos que desenharam e pintaram. Estão presentes muitos alunos talentosos nessa escola. Parabéns a todos. O nosso foco durante todo o ano foi trabalhar com os alunos do primeiro ano, mas a ideia do projeto foi tão boa, que mobilizou todos os alunos dos outros anos e turmas e todos quiseram participar também. E foi cedido para o segundo e terceiro ano da escola, tintas e outros dias disponíveis para eles também terem a oportunidade de mostrar seus talentos no desenho. As pinturas valorizaram muito a estrutura da escola, a quadra ficou com outro olhar. Hoje para prestigiar também esse momento, tivemos a presença de nossa coordenadora de área Claudia Fabiana e nosso coordenador Institucional Anderson Brandão.
         As frases utilizadas nos desenhos e os próprios desenhos receberam bastante influência de nossas oficinas aplicadas. Nas duas primeiras oficinas teóricas, falamos sobre a importância do grafite, a arte de grafitar, que é bem diferente da pichação e também destacamos a imagem do preconceito, tema muito falado principalmente na segunda oficina, onde falamos sobre a literatura marginal. Os alunos mostraram isso nas pinturas, destacando a imagem dos preconceitos, e os pedidos de paz e amor ao próximo. Em um desenho, os alunos tiveram inspiração em uma música utilizada por nós durante a última oficina, que é a “Sarará Crioulo”. Os alunos desenharam uma negra com uma frase que é uma parte da música. Abaixo, estão algumas fotos do dia, fechando o último projeto com os alunos da melhor forma possível.


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Quinta, 06 de novembro de 2014.

GRAFITAGEM E LITERATURA MARGINAL

          Hoje foi o dia de nossa segunda oficina no Joracy Camargo. Mesclamos o tema grafitagem e literatura marginal, mostrando que os dois são usados como forma de protesto e sofrem tanto preconceito ainda nos dias de hoje. Assim como a primeira oficina, os alunos também interagiram bastante e mostraram interesse pelo tema.
          Mostramos o conceito de literatura marginal, e exibimos algumas músicas para exemplificar essa literatura, como a música "Meu nome é favela", de Arlindo Cruz, que relata a vida das pessoas moradoras da periferia e o dia a dia vivido por elas. E é isso que a literatura marginal representa, a realidade vivida pelas pessoas menos favorecidas. Geralmente, é escrita pelos próprios moradores da periferia e denunciam o esquecimento da população e o preconceito que eles sofrem. Apesar de o termo "literatura marginal" ser desconhecido pelos alunos, as obras, como as músicas, eles conheciam bem, sem saber que faziam parte dessa literatura.
          Como forma de exercício, no final da aula, passamos a produção de frases e mensagens, também com o tema livre. Os alunos tiveram inspiração nas obras apresentadas sobre a literatura marginal, e criaram várias mensagens. As melhores frases serão expostas na prática do grafite, que já será na próxima semana. Todos estão ansiosos por esse dia. O plano de aula, você pode encontrar novamente para visualização e download através deste link: (Grafitagens nos muros do Joracy). Abaixo, estão algumas fotos do dia.



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Quinta, 23 de outubro de 2014.

GRAFITE É UM GÊNERO?

          Hoje, aconteceu nossa primeira oficina sobre o tema grafitagens na escola, intitulada "Grafite é um gênero?". Nela, falamos sobre o histórico do grafite, a origem do nome, que vem do Italiano "grafitti" e é utilizado desde o Império Romano. O grafite é um desenho considerado uma arte e que na maioria das vezes expressa uma denúncia da sociedade. Falamos também sobre a diferença entre grafite e pichação, pichação é considerado crime, de acordo com a lei 9605/98, da Lei de Crimes Ambientais e tem pena de três meses a um ano de detenção e multa para quem cometer. Essa foi a maior dúvida dos alunos.
          Falamos também sobre a relação do grafite como gênero textual e a diferença de imagens verbais e não verbais, mostrando que o grafite pode utilizar tanto uma quanto a outra ou as duas formas juntas. Os alunos interagiram bem, fizeram perguntas, tiraram suas dúvidas e gostaram do tema de nossa primeira oficina, que já chamou a atenção deles desde que foi divulgado.
          Ao final da oficina, como forma de exercício, distribuímos cartolinas para os alunos se reunirem em grupos e realizarem desenhos em formas de grafites utilizando as imagens verbais, não verbais ou mesclando as duas. O tema era livre. Esse exercício já foi um treinamento para a realização dos grafites na quadra, que acontecerá no dia 13 de novembro, na quadra da escola. Os alunos estão de parabéns, foram realizados desenhos muitos bonitos, inclusive um desenho em especial de uma aluna foi aprovado pela diretora que disse que vai mandar grafitar em um muro da escola, com um destaque especial.
          O plano geral e os planos individuais das oficinas de hoje e da próxima, você pode acessar através deste link: (Grafitagens nos muros do Joracy). Abaixo, estão algumas fotos do dia.




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Quinta, 09 de outubro de 2014.

MONITORIA DE APOIO À ESCRITA

          Hoje, aconteceu na escola nossa aula de apoio à escrita dos alunos, usamos o slide como recurso, para exibir os textos produzidos por eles, na oficina anterior, sobre a Literatura de Cordel. Digitamos os textos que continham erros de português, como problemas com pontuação, erros de concordância, coesão e coerência, sem os nomes dos alunos, pois, em um caso como esse, não podemos expôr os alunos. Analisamos junto com eles onde estavam os erros nos textos, e comparamos com os mesmos textos, corrigidos por nós, de acordo com as regras gramaticais. Também aproveitamos o uso do slide para explicarmos questões como erros ortográficos e erros gramaticais, a diferença de variação linguística e erros ortográficos, regras de concordância nominal e verbal e a definição de coesão e coerência nos textos. Também exibimos imagens para mostrar a extrema importância do uso correto das pontuações, principalmente da vírgula, que se acrescentada onde não precisa ou usada no lugar incorreto, na frase, pode mudar completamente o sentido e a intenção da mensagem passada. Levamos imagens engraçadas como forma de chamar mais a atenção dos alunos.
          Foi uma ótima aula para a melhora da produção textual dos alunos, mais uma vez, eles interagiram bastante, as turmas ficaram cheias, muitos encontravam os erros antes mesmo de mostrarmos aonde estavam. Como estratégia de maior interação com os alunos e uma possibilidade de um maior aprendizados, levamos para eles a música do grupo Ultraje a Rigor "Inútil", exibimos um vídeo com a legenda da música original, e entregamos uma folha com a real letra da música, e uma adaptação, obedecendo as regras gramaticais da língua portuguesa. Os alunos gostaram da ideia, alguns até comentaram sobre a letra da música, que não obedece as regras de concordância nominal e verbal, entre outras palavras escritas desobedecendo a norma culta da língua portuguesa.
          Ao final, entregamos uma folha de exercícios para ser feita. Demos um tempo para eles responderem todas as questões, relacionadas a tudo que trabalhamos, como o uso certo das pontuações, concordâncias nominal e verbal, coesão e coerência, utilizando também exercícios sobre sinônimos, para evitar o uso das repetições nos textos. Abaixo, estão algumas fotos do dia.


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Quinta, 11 de setembro de 2014.

FEIRA NORDESTINA NO JORACY CAMARGO


           Hoje, foi a culminância do projeto "Feira Nordestina", na escola. O projeto acontece uma vez ao ano e, desta vez, foi feito apenas para alunos do primeiro ano, os alunos do segundo e terceiro tiveram outros temas e outros dias para apresentarem seus projetos. Como aplicamos nossa avaliação somente com os alunos do primeiro ano, focamos nosso trabalho com eles. E fomos convidados, mais uma vez, a sermos jurados no dia da realização do projeto. A feira, como sempre acontece, é uma competição entre os alunos, onde eles apresentam trabalhos, recebem pontos e ao final, a turma considerada a melhor, que recebeu a pontuação maior no dia do projeto, recebe um prêmio. Este ano, o prêmio da feira é uma visita ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como Feira de São Cristóvão, ou somente Feira Nordestina. Essa visita será uma ótima experiência para os alunos, pois assim, eles ficarão mais próximos e verão de perto o que tanto falamos em nossas oficinas, que é a relação da baixada fluminense com o nordeste.
           Como tarefas da feira, os alunos apresentaram danças com as roupas típicas das cidades da região nordeste, desfilaram com as roupas, montaram tendas com decorações e comidas típicas da região. E ainda ocorreu a competição do Repente entre os alunos, foram dadas algumas palavras para eles montarem um Repente, assim como fizemos em nossa primeira oficina.
           Os alunos estavam bem empolgados, como eles sempre ficam em todos os projetos que ocorrem na escola. Como já mencionei aqui, dia de projeto é dia feliz. Também foi ótima nossa interação com eles, já estamos bem conhecidos entre os alunos. A cada projeto, mais alunos vêm falar com a gente, seja pra perguntar, conversar e até cobrar nossa presença em suas tendas. É importante termos essa relação, porque assim vemos que nosso trabalho está tendo resultado e já ficamos esperançosos para a participação deles em nossos futuros trabalhos. Abaixo, estão algumas fotos do dia.



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Quinta, 04 de setembro de 2014.

REALIZAÇÃO DA SEGUNDA OFICINA

           Hoje, realizamos a nossa segunda oficina na escola. Falamos sobre a Literatura de Cordel, e, de acordo com esse tema, exploramos outros assuntos, como a tipologia textual expositiva-informativa, a variação linguística diatópica, que é a variação regional, e, contextualizamos a baixada fluminense com a região nordeste, mostrando para os alunos, novamente, a nossa proximidade com a cultura nordestina. Apresentamos dois autores de Cordel, moradores da baixada, sendo eles, o Jota Rodrigues, mais conhecido como "Seu J.", e Cláudio Aragão, que era morador do nordeste, e deixou a região em busca de melhores condições de vida. Hoje, representa o Cordel em Duque de Caxias, e assumiu uma cadeira na Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
          Iniciamos a apresentação com a música "Literatura de Cordel", de Francisco Diniz. E, após explicarmos o conceito de Cordel, exibimos como exemplo, o vídeo da abertura da novela Cordel Encantado, muito assistida pelos alunos, sendo uma novela exibida há pouco tempo. E para exemplificar a variação linguística, exibimos um vídeo de Cordel animado (que você pode assistir através deste link). Ao final da oficina, entregamos uma folha com o resumo de tudo que falamos para os alunos e com algumas explicações sobre a estrutura de uma poesia de Cordel. E passamos como atividade a elaboração de uma poesia por eles, com o tema sendo a baixada fluminense. Novamente, os alunos foram bem criativos e muitos criaram suas poesias. O plano de aula dessa oficina, você pode encontrar através deste link: (Oficina 2). Abaixo, algumas fotos do dia.



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Quinta, 28 de agosto de 2014.

REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA OFICINA

          Hoje, realizamos a nossa primeira oficina na escola. Combinamos que cada dupla ficaria com uma turma, mas os planos a serem seguidos foram os mesmos. Apresentamos aos alunos, o conceito de Repente, sendo um assunto muito falado por eles, ultimamente, porque ocorrerá na escola, no dia 11 de setembro, mais um projeto, a Feira Nordestina. Então, aproveitamos um assunto que eles já estavam mais familiarizados, e misturamos com o nosso real objetivo na aplicação das oficinas. Que foi explicar os assuntos identificados, em nossa avaliação diagnóstica, como os menos conhecidos entre os alunos, como por exemplo, o gênero obituário, percebemos através da avaliação, que a maioria dos alunos sabiam pouco sobre esse gênero ou desconheciam. Aproveitamos então, o assunto em foco por eles, que é a região nordeste, e usamos o caso de Luiz Gonzaga para exemplificar o gênero obituário. Exibimos um vídeo, sobre a morte dele (que vocês podem assistir através deste link). E aproveitamos também para explicar sobre mais um gênero textual, o gênero "notícia", e exibimos uma notícia (que pode ser vista neste link), publicada na internet, que também fala sobre a morte de Luiz Gonzaga, como exemplo do gênero em questão.
          Também aproveitamos para explicar sobre o conceito e a estrutura de Repente, para eles entenderem mais o assunto. E, ao final, fizemos uma dinâmica, pedindo para eles criarem uma música em forma de Repente, usando algumas palavras distribuídas por nós, relacionadas à baixada fluminense. A dinâmica foi bem legal, os alunos interagiram bastante. Várias criações foram feitas, os alunos foram bem criativos. E assim, eles puderam treinar para o dia da culminância do projeto na escola, que terá, como uma das avaliações da Feira, a criação de um Repente com palavras distribuídas pelos professores. Foi um dia de ótima experiência e interação com os alunos. O plano de aula dessa oficina, você pode encontrar através deste link: (Oficina 1). Abaixo, estão algumas fotos do dia. 


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